Retornando ao tema do uso de árvores exóticas (não nativas da vegetação original) na arborização urbana e paisagismo na cidade de São Paulo, apresento aqui mais alguns problemas dessas escolhas culturais e estéticas para a nossa vegetação.
Em um breve passeio dentro de um remanescente de floresta nativa na Cidade Universitária da USP, observamos a presença de várias plantas invasoras originárias de outros países e regiões ocupando o espaço das espécies da Mata Atlântica Paulistana. Isso ocorre devido a grande capacidade de competição e falta de inimigos naturais dos vegetais exóticos, descaracterizando a mata e até impedindo sua perpetuação para que as futuras gerações de paulistanos possam vê-la.

nêspera ou ameixa-amarela (Eriobotrya japonica), árvore frutífera originária do Japão, no meio da floresta. Na parte esquerda uma palmeira-seafórtia (Archontophoenix cunninghamiana), outra forte invasora australiana.
